Fenómeno curioso

Passeias pela rua e delicias-te com um maravilhoso bolo de arroz enquanto caminhas. Por um acaso do destino, o bolo cai ao chão e ficas 3 segundos a olhar para ele. Triste, porque já não o podes comer mais; porque está sujo.

Decides compensar a perda do doce com o teu vício.... o cigarrito depois de comer! Porque tens as luvas calçadas, atrapalhas-te e também deixas cair o cigarro ao chão.

Contráriamente ao que aconteceu com o bolo, sem hesitar, apanhas o cigarro do chão, acendes e continuas o teu passeio, feliz.

É curioso este fenómeno, não?

"Perdi a minha pen drive"

Que tal dar um saltinho à FEUP na quarta ou quinta feira?!

Não tenho qualquer referência sobre a peça em questão mas conheço o trabalho do encenador e sei que é bem jeitoso. Normalmente as peças são ligeirinhas, a puxar ao brejeiro (ultimamente) e ao popular. Costumam ser críticas sociais e o no fim do espectáculo vamos sempre para casa com uma ou outra frase na cabeça.

Não sei se os bilhetes são grátis, mas mesmo que não o sejam, o preço será irrisório.

Caros Umbigodependentes habitantes na zona do grande Porto, esqueçam o frio gélido que está lá fora e venham aquecer esses umbigos regelados com uma ida ao Teatro!

EU VOU!

Non sense

A Francisca...

... adorava cores e de se misturar com outras cores. Construia sempre tonalidades novas e enriquecidas.

Sofria muito com o frio. Ficava tesa e fechada. Dífícil de trabalhar, de apertar, de se deixar ir.

Mas com jeitinho, persistência e muito calor, amolecia, deixava-se moldar e construir-se de outra forma.

Do mesmo modo que facilmente se desfazia em mil e um pedaços, com a ajuda de uma ou outra mão juntava os cacos dissipados, recompunha-se e voltava à forma normal.

A Francisca gostava de andar à chuva. Não sabia porquê, mas nunca se molhava. Ficava com as gotas de água coladas à roupa, ao cabelo, à cara....

Um dia, decidiu investigar o porquê destas suas particularidades.

Foi ao médico, fez exames até não poder mais e o relatório final concluiu que a causa disso era....

A Francisca ter uma "costela" de plasticina!

Vitória, vitória, acabou-se a história. ;)

Embalo...

Para começar a semana relaxada e feminina...

Neve

Eu sei que tenho de ver o Inverno com lentes positivistas. Que esta estação é indispensável à saude do planeta e mais não sei o quê.

Mas...
NEVA EM TODO O PAÍS E NO PORTO NÃO!!!!

POOORQUÊ?! POOORQUÊ?!
Não é justo... Não é justo não sermos contemplados com um belo nevão para podermos disfrutar do divertimento máximo desta Estação!!!

tsc, tsc, tsc... ;)

Isto tudo...

serviu para tentar dar a entender o quanto gosto de fazer fantasias e de "vestir" outras personagens para além da minha!
Um sonho que tenho desde miúda, é o de poder andar todos os dias fantasiada...

Quantos de nós, não sofrerão do mesmo "mal"...?! ;)

Guerreira do Espaço

3ª Parte:

A Guerreira: Enlaçadora de Mundos

Guerreira do Espaço

2ª Parte:

O corpo e os "sensores de outros mundos"!

Guerreira do espaço

1ª Parte

As BOTAS

Vícios!

Tenho uma tendência natural para me viciar.

Normalmente gosto de tudo o que experimento, logo na primeira vez. Depois quero sempre mais e mais e mais e.... quando dou por ela, estou completamente desregulada dos meus afazeres. Só penso no meu novo vício e não consigo fazer mais nada a não ser isso.

Sou viciada em tantas coisas que nem sei por onde começar.

Assumo que o CHOCOLATE é o meu vício maior. Não consigo passar um dia sem comer um (neste momento, o de eleição é o equilibradissimo "mars delight") e confesso que, a partir da hora do jantar, se ainda não tiver comido nenhum, tenho de sair de casa para ir comprá-lo. Mesmo que não seja para comer no momento, tenho de o ter comigo.... com a certeza que daquele dia não passa.

Foi assim com os malabares - que tantas horas de estudo para exames importantissimos foram negligenciados, em prol de ver aquelas "fitinhas coloridas" a girarem à minha volta (sentia-me sempre em harmonia, dentro delas.... manias de princesa) - , as missangas, que nem sei quanto dinheiro e tempo passei (e passo) a olhar para elas e a mistura-las com tecidos e fios e arames e todos os outros materiais que me passam à frente.

Foi assim com a musica, o teatro, a escrita, a leitura... pfff.... com pessoas, passeios a pé, locais mágicos que só eu sabia da existência (que presunção). E tantos outros vícios que não posso contar, se não tornava-me um livro aberto (o mistério é meio caminho andado para a atracção)

É terrivel!

Vicío-me assim... num ápice! De forma tresloucada, apaixonada, intensa e desmedida.

Não tenho mão em mim, por mais vezes que me deite a dizer: "tenho de me controlar" e me levante com a mesma frase na cabeça.

Vivo deste modo exagerado, levando tudo ao limite do que posso aguentar. É a forma que encontrei de me sentir viva e a viver.... INTENSAMENTE, como acho que deve ser.

Mas hoje, assustei-me um pouco.... tenho um vício novo que não tinha dado conta do quão enterrada estou nele.

BLOGS! São o meu novo vício.

Levantei-me às 9 da manhã para fazer "render" a manhã. Tinha tudo planeado, assente num livrinho de tarefas escrito ao deitar...

Levantei-me, fiz o pequeno almoço e caí na asneira de usar o computador como companhia.... quando dei por mim, era quase meio dia! SIM, MEIO DIA!!! E a unica coisa que tinha feito era navegar em sites de vegetarianismo (para quem não sabe, também é o meu trabalho e ADORO) e blogs.

Resultado: uma manhã inteira em frente ao computador. E o Sol radiante desta manhã, que tanto me chamou, foi vergonhosamente desprezado por causa deste mundo virtual....

E se há coisa que eu nunca digo não é ao SOL.

Por isso, acho que tenho de fazer uma desintoxicação! Ou mais dia menos dia... esqueço-me do cheiro dos objectos, das ruas e das pessoas; ignoro o previlégio de receber chamamentos da Natureza como o de hoje e descuro o crescimento deste bigo tão nutrido. ;)

Buscas incessantes

Encontrei este cartaz hoje de manhã na rua.

Acho que me vou inscrever... ;)

Feminismos à parte

"O homem que vive na indiferença, é aquele que ainda não viu a mulher que deve amar "

de Jean de La Bruyère (ensaista francês do séc XVII)

Como podem constatar, esta citação é de um homem!
Não tenho nada a haver com assunto, uma vez que o senhor em questão já morreu há mais de 300 anos e sempre recusou os meus convites para jantar cá a casa. Por isso, lavo as minhas mãos de qualquer provocação inerente à frase; Limitei-me a copiar as suas palavras...

Mas que é uma sábia afirmação, lá isso é.
Feminismos à parte, claro ;)

Rendi-me aos "testes"

Você é "Come On Eileen" dos Dexy's Midnight Runners (1982):

Você é viciado em diversão com os seus amigalhaços. Gosta de fazer disparates, sobretudo se desafiado com argumentos do género “aposto que não és capaz"

Quem... EU?!

CALUNIAS, só calúnias!!! ;)

PS- por acaso aínda sou fã desta musica...

Cuidado com as imitações

"Lá na aldeia havia um homem que mandava
toda a gente um por um pôr-se na bicha
e votar nele e se votassem lá lhes dava
um bacalhau um pão-de-ló uma salsicha

E prometeu que construía um hospital
uma escola e prédios de habitação
e uma capela maior que uma catedral
pelo menos a julgar pela descrição

Mas o Casimiro que era fino de ouvido
tinha as orelhas equipadas com radar
ouvia o tipo muito sério e comedido
mas lá por dentro com o rabinho a dar a dar

E punha o ouvido atento
via as coisas por dentro
que é uma maneira de melhor pensar
via o que estava mal
e como é natural
tentava sempre não se deixar enganar
e dizia ele com os seus botões

Cuidado Casimiro
cuidado com as imitações
cuidado minha gente
cuidado justamente com as imitações

A moral deste conto
vou resumi-la e pronto
cada qual faz o que melhor pensar
não é preciso ser

Casimiro para ter
sempre cuidado para não se deixar levar "

Sérgio Godinho in Campolide

Depois do dia de ontem, não consigo pensar noutros versos.

Parece-me que anda aí muita gente a precisar de "um olho no meio da testa" e que os "Casimiros" deste país estão em vias de extinção!

Que desgosto...

Uma realidade

Se tivesse uma equipa de gente hiperactiva a trabalhar para mim, estava multimilionária à custa das ideias todas que tenho durante o dia!

Isto de misturar uma "idiota"* com uma preguiçosa dentro da mesma pessoa, é um desperdício! :P

* entenda-se idiota como pessoa cheia de ideias, criatividade, empreendedorismo.

Prendas da rua

Está Sol, mas o frio é tanto que o nariz não para de pingar!

A calçada portuguesa que percorro diáriamente, hoje tem uma cor diferente... reflexo dos audazes raios de Sol que atravessam as casas, os prédios e as vielas deste caminho rotineiro.

A realidade é a de sempre: Sol + Pipas = casamento perfeito; alegria suprema; vivacidade máxima!

Apetece-me saltitar enquanto caminho, rodopiar sobre mim mesma, ondular os braços ao som da musica que tenho na cabeça.

Os pés já conhecem a estrada de cor. Sabem quando e onde devem parar ou andar; Libertam-me da responsabilidade de os comandar até ao destino habitual e permitem-me começar a deixar de ver o que me rodeia; inicio o voo naquele meu mundo de contos de fadas.

"Hum... que bem que combinava uma gaita de foles com este tempo.... apetecia-me tanto!!!"

O som desejado, cresce à velocidade de cada passo dado. Já não ouço os carros nem as pessoas à minha volta e aí vou eu, estrada fora, ao som desta banda sonora mental.

De repente, muito baixinho, um som novo é sentido...

"Acordeão, parece-me... Estranho... este som não faz parte da melodia que trago em mente..."

Ao som cada vez mais nítido, junta-se aínda outra gaita de foles.

"Não é a mesma que inventei..."

Saio daquele mundo de fantasia e presto atenção à melodia que cresce na direcção que caminho...

Oh maravilha, das maravilhas!

Bem no meio da rua, um acordeão e uma gaita de foles, segurados por duas moçoilas estrangeiras, realizavam o meu desejo auditivo e corporal!!!

Durante dois ou três minutos, num cantinho escondido, deixei-me desfrutar desta magnífica prenda oferecida pela vida e pela rua encantadora da minha rotina!

Moral da história: os meus desejos, foram ordens! ;)

(ou em Umbiguês: O MEU UMBIGO é maior que o TEU!)

"sessim"...

de ser sonhador: não há monotonia na vida!

Hoje sofro como uma desalmada, amanhã rio à gargalhada. Hoje pareço uma personagem dramática duma peça da Sarah kane, amanhã sou uma pessoa real perfeitamente equilibrada...

É assim que vivo desde sempre. Uns dias não consigo evitar o: "Oh, como sofro" e outros sou uma verdadeira matraca que não consegue conter frases como "Aqui é tudo bom!"...

E sabem o que é o pior disto tudo?! Eu ADORO viver assim!!! ;)

senão...

de ser sonhador: meter sempre o carro à frente dos bois!

E o mais grave de tudo, é que isso acontece com consciência! Funciona como uma droga: não queremos fazê-lo, sabemos que faz mal e quando damos por ela.... já fizemos mais um voo para além do que deviamos!

(o meu) cantinho da 7ª arte

Da história nem vou falar.

Conhecido por todos nós, King Kong é um remake do clássico filme de 1933.

Mas a verdade, é que Peter Jackson (para mim, sempre associado ao cinema gore) conseguiu colar-me à cadeira durante 3 horas!

Os promenores são deliciosos (já viram a quantidade de cicatrizes que o Kong tem?) e os efeitos especiais também têm o seu quê.

O suspense é uma constante e a cor dá-nos um ambiente que remota à época original.

Mesmo assim, não consegui deixar de ter a esperança que o final fosse diferente ;)

Um filme mimosito, a não perder NO CINEMA!

Diálogo do nada

A televisão está desligada. A guitarra portuguesa acarinha o espaço. A luz amarela alumia a sala quente e reconfortante. Dois corpos enterrados no sofá, deixam-se simplesmente estar...

- Estás tão calminha hoje... que tens?

- Estou relaxada :D

- Queres que vá embora para não incomodar o teu relax?

- NÃO! Tu não o incomodas, fazes parte dele!

Não sei como funciona com o resto das pessoas que andam neste mundo. Mas para mim, o relaxamento total, só é conseguido se no meio daquela tranquilidade toda, estiver presente, aínda que mudo e quieto, o corpo que completa o meu.

As palavras podem não aparecer e os olhos podem estar fixos no tecto branco, mas as costas da minha mão esquerda a tocarem levemente naquela pele quente, agasalham o coração e dão a paz desejada em dias assim...

amor, amor, amor

100!

Caros Umbigodependentes,

É com um enorme prazer e orgulho ainda maior, que apresento o post número 100 do "O MEU UMBIGO é maior que o TEU!"

Não direi mais nada sobre o acontecimento para não estragar o momento ou desviar a vossa atenção da, natural e justificada festa que devem estar a fazer ao receberem semelhante notícia!

Entretanto deixo-vos ficar com esta bela fotografia, tirada (com a minha máquina nova! :D) exclusivamente para a celebração de tão nobre ocasião!

Nunca é demais agradecer as vossas visitas e comments ao longo destes 100 posts. São todos indispensáveis ao crescimento forte e saudável deste blog que, como o nome indica: (MEU UMBIGO é maior que o TEU! mas) sem ti, não seria tão grande assim!"

Provérbios Rebaldariescos

"Mima quem tu gostas que a felicidade bate-te às portas"

Origem da Sexta-feira 13

"A superstição que ronda o número 13 tem origem pagã. Remonta a duas lendas da mitologia nórdica. De acordo com a primeira delas, houve no Valhalla, a morada dos deuses nórdicos, um banquete para o qual 12 divindades foram convidadas. Loki, deus do fogo, ficou enciumado por não ter sido chamado e armou uma cilada: ludibriou um deus cego para que este ferisse acidentalmente o deus solar Baldur, que era o favorito de seu pai, Odin, o deus dos deuses. Daí surgiu a idéia de que reunir 13 pessoas para um jantar era desgraça na certa.

A associação com a sexta-feira vem da Escandinávia e refere-se a Frigga, a deusa da fertilidade e do amor. Quando as tribos nórdicas e alemãs foram obrigadas a se converter ao cristianismo, a lenda transformou Frigga em bruxa, exilada no alto de uma montanha. Dizia-se que, para se vingar, ela se reunia todas as sextas-feiras com outras 11 bruxas e o demônio, num total de 13 entes, para rogar pragas sobre os humanos. Isso serviu para incitar a raiva e a animosidade das pessoas contra Frigga, embora nem sequer existissem figuras malignas como o Diabo nessas culturas. Como a sexta-feira era um dia consagrado à deusa e, portanto, ao feminino, o advento do patriarcado fez com que esse dia fosse o escolhido para ser um dia amaldiçoado, como tudo o que dizia respeito às mulheres - a menstruação, as formas arredondadas, a magia, o humor cíclico, o pensamento não-linear etc. (é, nós somos mesmo um terror.... pffff, já sabemos qual a origem destas histórias... um gajo qualquer que não conseguiu conquistar a sua amada!)

A Última Ceia, portanto, é uma posterior releitura dos mitos originais, onde havia 13 à mesa, às vésperas da crucificação de Jesus, que ocorreu em uma sexta-feira. O 13º convidado teria sido o traidor causador da morte de Jesus, exatamente como Loki foi o causador da morte do filho de deus.
Na história - Diz-se que a maldição do dia foi fruto de uma briga entre o rei francês Filipe, o belo, e a Ordem dos Templários, no século XIV. Na época, a França estava próxima da falência econômica e Filipe resolveu cobrar impostos da Igreja. Excomungado pelo papa Bonifácio VIII, que se indignou diante da decisão da cobrança, o rei tentou aproximar-se da Ordem dos Templários, pretendendo uma reconciliação com a Igreja. Filipe, o belo, não foi aceite na Ordem e, como vingança, ordenou a prisão e tortura de cinco mil cavaleiros. O dia era uma sexta-feira, 13 de outubro de 1307"

Gosto de saber a origem destas datas especiais que levantam o véu àqueles medos do inexplicável, do místico, do mágico...

Quanto à minha sexta feira 13.... os bolos saíram óptimos, o despertar foi delicioso com topping de "cerejinha" e logo à noite espera-se uma Lua Cheia de SORTE! (sim, porque a sorte não existe, CONSTROI-SE!!!)

Por enquanto, deixo-vos com a frase típica destes dias...

Eu não acredito em bruxas, mas que as há, há (uma vez, até vi uma! num filme da televisão)! ;)

Quatro Quadras Soltas

"O i o ai, há já menos quem se encolha
o i o ai, muita gente fala e canta
o i o ai, já se vai soltando a rolha
que nos tapava a garganta"

Sérgio Godinho in Campolide

Hoje não aguentei mais! Soltei a rolha que me tapava a garganta.

Custou mais do que imaginava, mas os bichinhos negros que andavam a consumir-me por dentro, pararam de trabalhar...

O resultado de semelhante "ousadia", só o tempo o dirá. Por enquanto, limito-me a sentir ALÍVIO.

O amor e a expectativa

A vida vai-nos dizendo que devemos saborear o momento. Aproveitar tudo o que temos agora e não imaginar o futuro; que o futuro é incerto e desconhecido.

"Viver cada dia como se fosse o primeiro e cada noite como se fosse a ultima" (como leio todos os dias no caminho para o trabalho).

Mas mesmo que tenhamos essa postura quotidiana e façamos um esforço para viver desse modo - que realmente facilita muito o acto de viver bem - no que toca ao amor... a situação muda de figura.

Assumindo que temos a plena consciência que devemos pensar só a curto prazo, será que é possivel controlarmos o instinto de imaginar viagens, jantares, passeios, surpresas, silêncios e rotinas a dois, a médio e longo prazo?!

Será que é possivel deixar de expectar no amor?!

Não será legitimo, quando duas pessoas encontram a serenidade na companhia uma da outra, esperar que o amanhã seja intemporal? Mesmo quando o conhecimento ainda é curto, mas a empatia já profunda?

O desejo de agradar o outro, a vontade de estar só com o outro, de o mimar até não poder mais... será que deve ser controlado tendo como base a ausência de expectativas?!

Não será perfeitamente normal ficarmos em pulgas quando ouvimos frases como: "este fim de semana, vou-te raptar!", e organizemos a nossa vida toda de modo a, quando chegar a hora H, estarmos prontos para ignorar o mundo que nos rodeia?!

Ensinam-nos desde pequenos que devemos entregarmo-nos a tudo de alma e coração, que só assim é que a vida faz sentido..... o que me leva a questionar: enquanto há amor, será que é possivel ele deixar de andar de mãos dadas com a expectativa?! ;)

PS- acho que ando a ver muito "sexo e a cidade"... hehehe

(mais) Memórias...

... que não interessam nem ao menino jesus.

A propósito do post anterior, lembrei-me duma "(bi)proeza" que fiz há muitos anos, provocada pelo programa de televisão em questão (agora que sei qual é, muitas mais lembranças saltaram cá para fora).

Lembro-me que, para entrar no mundo do chapéu era preciso subir a uma cadeira, atirar uns pozinhos de prelim pim pim e saltar lá para dentro enquanto os corpos diminuiam de tamanho....

Santa inocência da criatura Pipas.... que destruiu duas cartolas do avô à custa desta brincadeira! :P

A imaginação infantil é tramada ;)

Memórias...

"Olha o céu lá no fundo do chapéu
Olha o Sol e a Lua a namorar
Olha o céu lá no fundo do chapéu
onde eu e tu, vamos chegar"

Ando há dois dias com estes versos às voltas na minha cabeça.
Será que alguém me sabe dizer, de ONDE VEM ESTA MUSICA?!

Obrigada!

PS- será que vem daquela série infantil onde havia um maestro maluco que andava sempre a perguntar: " a minha batuta, a minha batuta?!"

As doze badaladas, fotografadas

Uma saída atribulada do Porto. Gente agitada e inquieta. Meia hora de desorientação no centro de Braga. A entrada em casa alheia, repleta de caras familiares que já não eram vistas há mais meses do que aqueles que os meus dedos conseguem contar. Um fogo de artifício inesperado e o abraço colectivo da meia noite. Bichos carpinteiros nos pés, responsáveis por quilómetros caminhados dentro da casa amarela. Musica seleccionada, balança corpos desengonçados. Conversas da treta e do coração saltavam sem razão. Os provérbios populares para 2006 e os brindes a tudo e a todos, a horas que já nem sei. A sesta tirada no carro e a alvorada antes do tempo desejado. O Champahne às 10 da madrugada e a primeira "cerejinha" do ano.

Muitas mais fotografias das doze badaladas, podiam ser para aqui atiradas....
Mas nenhuma delas, seria verdadeiramente fiel à pacífica loucura que abraçou a nossa primeira aventura deste ano! ;)

Amor, amor, amor...

Provérbios Rebaldariescos

"Quem adormece aconchegado em braços bons, acorda envolto em doces sons!"

Em época de balanços, balanceia-se a vida (ou, breve resumo de 2005)

Mais um ano passou e inevitávelmente, olho para o meu umbigo.

Analiso 2005 de alto a baixo. Tento não esquecer nenhum ponto e olhar todos eles com o mesmo nível de importância.

No baú perdido da minha memória, encontrei uns óculos especiais (daqueles oferecidos por estranhos, num dia qualquer, durante aquelas conversas que surgem dum simples "olá, bom dia")! Foram estratégicamente colocados na minha mente e coração e fizeram-me ver cada episódio do ano a uma distância de segurança. Vendaram-me os sentimentos que vivi na altura e permitiram-me fazer a análise da vida de uma pessoa que sou eu, mas como se de outro ser se tratasse...

E o que posso dizer?!

Finalmente ganhei coragem para me tornar uma mulher emancipada (obrigada cara metade do meu coração pelo mote!). Que implicações isso teve?!

TODAS!!!!

O facto de ter nas minhas mãos (sim, só nas minhas) a minha VIDA e o poder de ser só eu a fazer de mim aquilo que quero ser um dia, mudou a confiança que sinto em mim.

Finalmente sou dona do meu canto, do meu pé, do meu corte de cabelo, dos meus livros, da minha janela, do meu espaço. Não tenho que dar satisfações a ninguém e sou obrigada a assumir as responsabilidades de todos e quaiquer erros que cometa (e olhem que eu sou do tipo "asneirenta").

Consegui montar o projecto Divinas Iguarias e a pesar de ter estado momentaneamente em stand by, volta agora á carga; A pausa fez-me ver o quanto preciso dele para me sentir realizada e o quanto acredito na sua viabilidade. Tem futuro sim senhor, digam o que disserem! (Maton, acredita que, quando começarem a aparecer projectos do género vais dizer: afinal, a miúda até tinha razão!)

A acumulação de empregos.... Falta de descanço e correrias diárias desmedidas, tornaram 2005 um ano esgotante! (SIM, QUERO UMA SEMANA DE FÉRIAS REFASTELADA NUMA PRAIA MUITO QUENTE COM O TELEMÒVEL DESLIGADO E O DOCE AO MEU LADO) . Mas montei a Feira da Alfândega e fui promovida a chefe de equipa dos leilões (hehehehe) Tendo o meu trabalho sido reconhecido como eficiente e até inovador! E isso vale ouro!

Agora, o patamar do coração...

O que é que a Doce Rebaldaria implicou?!

Tive tempo e espaço para mimar as minhas Musas; fazê-las sentirem-se amadas e bem com elas próprias. Todas elas estão mais confiantes das suas capacidades e isso salta à vista! Tenho tempo e espaço para me deixar mimar por elas; para voltar a ser a uma desbocada dramática, limitando-me a vomitar aquilo que me aperta a garganta, sem pensar nas figuras que faço ou barbaridades que digo (sim, depois dão-me raspanetes, mas eu até gosto)

Finalmente deixei partir a espiral que mudou a minha vida e abalroei o muro onde ela estava desenhada. Estou livre e leve!

Voltei a chorar de tanto rir. Voltei a assobiar ao acordar. Voltei a falar à parva e a trocar os nomes de toda a gente que gosto e dos objectos comuns do dia a dia!

Infelizmente ainda não consegui deixar de ter sempre o nariz arrebitado e ser CONVICTA (sim, porque dogmática eu não sou!) dos meus ideiais, ou radical nas atitudes que tomo. (talvez 2006 seja o ano disso).

Deixei partir aínda, pedaços meus que um dia fizeram parte activa do que fui e de repente, sem perceber porquê, deixaram de o ser. Libertei-me desses pedaços que já estavam podres e fétidos mas permaneciam agarrados, na esperança que tudo voltasse ao que era. Deixei-os trasformarem-se em memórias que olho sem saudade e passaram para o reino das Estórias de Encantar, com outros nomes e outras nacionalidades mágicas, que um dia contarei aos meus sobrinhos ao deitar.

2005 foi também um ano de particular sintonia com a Natureza. Levei umas quantas investidas desta Senhora, que ainda hoje estou para saber o porquê de tal previlégio. Espero que Ela continue a comunicar deste modo tão arrebatador o resto da minha vida!

Acabei o ano em glória, com um doce à espreita... Daqueles deliciosos, que fazem crescer água na boca só de pensar. Algo construido gota a gota, com todo o carinho que pensava ter perdido. Algo que me faz sorrir sempre e acordou a criatividade há muito adormecida em mim. Que me faz andar nas nuvens e sentir frios no estômago quando vejo sorrir....

Pensando bem, ao olhar pra estes dias todos que passaram, considero 2005 o ano da Fénix.

Destruí a bruma onde vivia desde um dia fatídico que eu cá sei e voltei a ser a Pipas "Gira e Boa, simpatica querida e amorosa e leve como uma pluma" de um dia. Com o "upgrade" das rugas e duma força nova e desconhecida que é a do ACREDITAR SEMPRE QUE TUDO É POSSIVEL!

Balanço final de 2005: "O MEU UMBIGO é maior que o TEU!